domingo, 25 de mayo de 2008

POMPA INAUGURAL


frondas de tus plantas

deshojadas

por el paso cotidiano


envolviendo con verdes

el ojo enrojecido

del cíclope desorbitado


pronto inauguraremos

las pompas ciegas complementarias

de los cadáveres virtuales

que deja sobre el rostro, cada llanto.


Danhir





2 comentarios:

A.Tapadinhas dijo...

Quase tão mau como a cegeira de nascença ou provocada, como a do cíclope do teu belo poema, é a daqueles que não querem ver, por razões de classe, ideológicas ou outras...
Há muito tempo que não leio um comentário teu, no meu blogue. Creio que o visitas como fazias... Tenho de chegar à conclusão que não gostas das últimas obras que apresentei. Quero dizer-te que podes estar à vontade e dizer que não te agrada: não fico ofendido...
Beijo.
António

Nocturna dijo...

¡Oh, querido António!

No pienses así, amigo...
Pienso que tus manos y tus pinceles son mágicos, tanto como tus palabras.

En época de clases, dispongo de tan escaso tiempo para visitar los Blogs, que es casi imposible visitarlos a todos, pero voy turnando mis lecturas de a poco...

Nadie haría comentarios negativos sobre tus cuadros porque son preciosos, amigo.

¡Besitos!

:)